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1- Ethnic Cleansing (2002 – PC)


O título promove a “limpeza étnica” em um FPS. Ethnic Cleansing permite a escolha entre ser um membro da Ku Klux Klan (movimento que defende ideologias como a supremacia branca) ou um Skinhead (indivíduo influenciado por neonazistas) e leva o jogador ao extermínio de judeus, afrodescendentes e latinos. Como se não bastasse, o chefão do jogo é Ariel Sharon, o ex-primeiro-ministro de Israel.
A Resistance Records, produtora do jogo, carregou inúmeros processos nas costas, inclusive de empresas como Microsoft e Sony, resultando no banimento mundial do game. A desenvolvedora ainda lançou uma continuação do título. Denominado White Law. O segundo jogo não só foi proibido, como levou ao fechamento da empresa após a descoberta de que seus funcionários eram neonazistas.

2- Harvester (1996 – PC)

Lançado pela DigiFX Interactive e Merit Studios, o game é um point and click (jogos em que a interação é feita apenas em cliques com o mouse) e foi produzido por meio de uma técnica conhecida como Full Motion Video (FMV), que usa filmagens reais para a produção do jogo. A história se passa numa cidade chamada Harvester e tem como protagonista um homem chamado Steve Manson. Após acordar com amnésia, o personagem se depara com eventos bizarros e um culto maligno até descobrir quem realmente é.

Acontece que o game força o jogador a cometer homicídio e envolve temáticas como ocultismo, estupro, demonologia, assassinato e muitos outros, além de exibir imagens explícitas produzidas com filmagens reais.

3- Hatred (2015 – PC)

Esse é o game mais recente da lista. Em Hatred, o jogador controla um assassino em massa que possui um grande ódio pela humanidade, o que o leva a matar grandes quantidades de civis e policiais. Ainda é possível utilizar os corpos humanos como escudo, três armas ao mesmo tempo, um arsenal grande de granadas e conduzir alguns veículos mostrados no mapa.

A produtora Destructive Creations revelou que a ideia por trás de Hatred foi uma contraproposta em relação aos títulos atuais, trazendo poucas cores e temática politicamente incorreta, proporcionando ao jogador o “puro prazer de jogar”. A Steam chegou a retirar o game das vendas e se recusou a distribuir o mesmo, porém, no dia seguinte, o próprio Gabe Newell, cofundador da Valve, pediu desculpas pelo ocorrido e devolveu o jogo para a loja virtual.

4- KZ Manager Millenium (1990 – PC)

A desenvolvedora The Missonoaris colocou o jogador na pele de um administrador de um campo de concentração nazista com KZ Manager. Além de checar e gerenciar o estoque de munições e gás do local, era necessário lidar com os prisioneiros e manter a ordem, sendo inevitável que acontecessem algumas execuções de vez em quando.

O objetivo principal do jogo era agradar a opinião pública e manter a produtividade em alta. KZ Manager Millenium foi banido da Alemanha e posteriormente do mundo.

5- Left Behind: Eternal Forces (2006 – PC)

Promovendo o extermínio de pessoas que não aderirem ao cristianismo, a desenvolvedora Inspired Media Entertainment lançou um jogo que apresenta um mundo pós-arrebatamento (segundo a Bíblia, é o dia em que Jesus voltará e levará todos aqueles que estão salvos para o céu, deixando os maus na Terra), no qual a humanidade recebe uma segunda chance. Nesse caso, o jogador deve tentar converter o máximo de descrentes possível – aqueles que não concordarem devem morrer.

Muitos afirmam que o game insulta a crença cristã, além de promover ódio, intolerância e guerras. Devido à grande polêmica criada, tanto na parte religiosa quanto na política, o game foi banido de todos os países.

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