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Hoje é sexta amiguinhos do café!! Dia de Teoria. Dia de explodir o cérebro, estragar a infância. Dia de caçar pelo em ovo e levantar discussões infinitas sobre a veracidade dos pontos abordados.
– Especial Conto de Fadas –

Lewis Carrol

Sou uma pessoa com síndrome crônica de Alice, mesmo na fase adulta não consigo me desvencilhar das ironias da fantasia, fui fisgada muito jovem por esse mundo e até hoje, vido nele. Uma das minhas amigas, ops, personagens favoritas é a Alice. Criada por Dodgson que adptou seu nome para o  pseudônimo de Lewis Carroll enquanto cursava Oxford, para que pudesse escrever livros para crianças sem conexão com sua carreira acadêmica.
Infelizmente, como muitos sabem ele era conhecido por formar amizades íntimas com crianças e não ter realmente nenhum relacionamento com adultos, o que ocasionou muitas vezes em assédio ou, como suspeita-se,  abuso sexual. Caroll estabelecia amizades com os filhos de seus colegas e conhecidos e passou longos períodos de tempo com eles, inclusive se correspondendo por cartas.

“Muito, muito obrigado e beijos pelas mechas de cabelo”, escreveu ele uma vez a uma garota de 10 anos. “Eu a beijei várias vezes – por falta de ter você para beijar, sabe… até o cabelo é melhor do que nada”.

Quando Henry George Liddell tornou-se o reitor da Igreja de Cristo em Oxford, Carroll aproximou-se de suas três filhas – Lorina, Edith e Alice – e aí a lenda de Alice começou.

Em 1862, Carroll – junto com um de seus colegas – levou as três meninas a um piquenique. Eles remaram ao longo do Rio Tamisa e, para manter as jovens entretidas, Carroll começou a contar-lhes uma história que eventualmente se tornaria Alice no País das Maravilhas.

Recordando esse dia, Carroll escreveu em seu diário: “[I] Em uma tentativa desesperada de desvendar uma nova linha de sabedoria das fadas, eu tinha enviado minha heroína diretamente para um buraco de coelho, para começar, sem a menor ideia do que iria acontecer depois”.

Depois de passar alguns anos refinando e editando a história, ele publicou As Aventuras de Alice no País das Maravilhas em 1865, antes de escrever o que Alice encontrou por lá.

Carroll também era conhecido como um fotógrafo voraz e tirava fotos de crianças nuas e semi-nuas – incluindo uma sequência nua completa da irmã de Alice, Lorina. Carroll escreveu abertamente sobre sua propensão para tirar fotos de meninas.

“Eu confesso que não admiro meninos nus em imagens”, ele escreveu. “Eles sempre me parecem precisar de roupas: enquanto dificilmente se vê por que as lindas formas de garotas deveriam estar cobertas…”

Em 1863, o relacionamento de Carroll com a família Liddell terminou abruptamente. Enquanto ele finalmente retomou a comunicação com Henry e sua esposa, Carroll nunca mais passou tempo sozinho com suas filhas.

Não há registro do porquê de Carroll ter sido cortado da família, mas alguns acreditam que foi porque ele propôs casamento com a jovem Alice – o que não era incomum naquela época. Em meados dos anos 1800, quando as meninas faziam 12 anos, muitos homens se casavam com elas.

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