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Escrito por Ilana Casoy, criminalista, é sobrinha do jornalista Boris Casoy e prima de Serginho Groismann. Formou-se em Administração na Fundação Getúlio Vargas. Dedicou-se a estudar perfis psicológicos de criminosos, especialmente de serial Killers, e escreveu Bom dia, Verônica!

 E claro sem de forma alguma tirar os méritos de todos os envolvidos como Maurício Eça e Rafael Montes. 

Ilana esteve presente no julgamento e na reconstituição do crime, e construiu os filmes baseados em duas fontes contraditórias.

Cada versão é contada dando muito a entender como cada um se lembra dos fatos ou até onde eles querem falar.

Gente precisa assistir os dois filmes para ter uma visão completa. Sendo questionado nos filmes o lado de cada um, o julgamento não é abordado.

Eu achei os dois filmes ótimos, eles passam a mensagem do que aconteceu, ainda mais para pessoas que eram mais novas na época, e não entenderam a gravidade de tudo e a frieza dos assassinos.

Alerta de spoiler:

Também não evidência absolutamente nada do irmão de Suzana nos filmes, apenas que era um bom menino, admirava a irmã e era manipulado pelo casal, o que na minha opinião foi muito acertado, pois Andreas von Richthofen foi com toda a certeza a parte mais afetada emocionalmente de toda essa tragédia e sofre as consequências até hoje.

Sobre os pais parecia nas duas versões que tinham problemas de relacionamento, porem nada de anormal, aí vem a pergunta: como a mãe Marísia von Richthofen que era psiquiatra não identificou os sinais de psicopatia que tinha em casa?

A atuação da linda Carla Dias foi ótima, muito talentosa. Consegui ver a diferença de comportamento em cada versão.

 Tem que falar né gente, eu cada vez mais fico fã de produções brasileiras.

O caso Richthofen foi uma terrível crueldade e nunca saberemos a verdadeira história, que seja qual for, jamais mudará o fato que o casal assassinado pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, a mando da filha, Suzane von Richthofen sofreu demais e não mereciam isso!

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