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A terça chegou, com ela nosso café quente no copo americano.

Esses dias vi uma enquete perguntando se havia séries demais na atualidade, muitos disseram que sim, que é difícil acompanhar e por isso várias são canceladas.
Minha opinião, é MANDA MAIS QUE TÁ POUCO!

A revista Galileu, fez uma trajetória de 6 passos para uma série ir ao ar, olha só:
1 – É um processo demorado e sem garantias
Do momento em que um projeto recebe a “carta verde” para começar a ser produzida até ele se transformar em seriado passam, em média, nove meses. Tudo começa ali por junho e julho, quando roteiristas e produtores vão de estúdio em estúdio, canal em canal, para apresentar suas ideias.
Se for aceita, o roteirista cria uma espécie de passo a passo sobre como será o episódio piloto da série, conhecido como outline. Aprovado o outline, o escritor começa a escrever o roteiro, o que ocorre entre outubro e dezembro. A partir daí, a coisa começa a ficar séria: o estúdio ou o canal podem financiar a filmagem do piloto ou simplesmente abandonar tudo — e lá se vão seis meses de trabalho. Quando o piloto fica pronto, em geral por volta de maio, o canal pode comprar ou não a temporada completa da série.
2 – Ninguém está a salvo
Nesse processo e em um universo de incertezas, muitas cabeças podem rolar, até mesmo aquelas que depois são consideradas visionárias. Foi o que aconteceu com o executivo que aprovou a criação de Lost. Os chefões da Disney, que controla o canal ABC, não ficaram nada felizes com a decisão de Lloyd Braun, na época diretor do canal. Muito menos com o orçamento do piloto, que passou de US$ 10 milhões e foi o mais caro na história da TV. Antes mesmo de ser lançada— e se tornar um hit — Braun foi demitido.

Evangeline em Lost (Foto: Divulgação)3 – E nem sempre o piloto dá certo
Às vezes um piloto é ótimo, mas a série não vira nada; em outras, o piloto é terrível, e a série vira… Game of Thrones. A HBO quase desistiu do seriado por causa do primeiro piloto, que nunca foi ao ar. Reza a lenda que ele é tão ruim que nem Jon Snow tem coragem de vê-lo. Em uma entrevista ao jornal britânico The Guardian, Kit Harrington, ator que dá vida ao protagonista, brincou que os showrunners da série mantêm ele na linha ameaçando divulgar o piloto original.
Jon Snow na série 'Game of Thrones' (Foto: Divulgação)4 – Há regrinhas bem chatas
Como muitas séries aparecem primeiro em canais da TV aberta norte-americana, há uma preocupação grande com o que pode ou não aparecer na história para não limitar a audiência. Em Breaking Bad, por exemplo, a AMC só permitiu que os escritores usassem um “fuck” por temporada. A internet, é claro, fez questão de registrar todos eles.
Aaron Paul e Bryan Cranston em 'Breaking Bad' (Foto: Divulgação )

5 – E um cuidado absurdo com vazamentos e spoilers
Por ser um processo que envolve muitas etapas (pré-produção, filmagens, pós-produção, edição…) e muita gente, todo cuidado é pouco. “Muitos projetos chegam para a gente com codinome”, explica Stephanie Steponovicius, gerente de produção na Pixelogic, empresa de Los Angeles especializada em serviços de distribuição e de localização. Até porque não existem limites para a sede por spoilers dos fãs. É sério: um dos maiores problemas que a equipe de Game of Thrones enfrentou durante as filmagens, por exemplo, foi a quantidade de drones sobrevoando os sets.
6 – Levar para outros países: o desafio final
Com tudo pronto, o desafio final é fazer o seriado chegar a outros países. “Para legendar um episódio de meia hora em português, por exemplo, pode levar entre sete e dez dias”, explica Steponovicius. E, em alguns casos, o país de destino pode exigir cuidados especiais para se adequar às regras da cultura local (por isso se fala em “localização”), como a eliminação de cenas com bebidas alcoólicas em alguns países árabes.

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