Laranja Mecânica – Quintas de críticas e resenha

Olá amante de café! Hoje para nossas quintas-feiras de análise de filmes, trazemos o clássico cult Laranja Mecânica.
Que tal um resumo sucinto antes de mais nada pra gente se localizar?
Sinopse: No futuro, o violento Alex (Malcolm McDowell), líder de uma gangue de delinquentes que matam, roubam e estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, ele recebe a opção de participar em um programa que pode reduzir o seu tempo na cadeia. Alex vira cobaia de experimentos destinados a refrear os impulsos destrutivos do ser humano, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o cerca.

Lançado em 1971, Laranja Mecânica é considerado um clássico da cult e não é pra menos, por trás desse longa o aclamado Stanley Kubrick.
Laranja Mecânica é baseado no livro  de Anthony  Burgess.
Alex DeLarge é um  rapaz excêntrico apaixonado por música clássica e violência, possui um instinto de liderança naturalmente agressivo. É após cometer muitos crimes ao som da Nona Sinfonia de Beethoven,  e ser preso que ele é submetido a um tratamento opressivo que promete mudar seu intelecto totalmente.

Obviamente Laranja Mecânica possui diversas cenas polêmicas, por se tratar de uma década que é claramente liberal demais (anos 70), onde as pessoas são pseudo-modernas.
O longa conta com cenas fortes de estupro e violência, além de nudez excessiva. Mas não se pode deixar de notar que é um filme que aborda reflexão e muita análise para compreensão, inclusive o protagonista faz  uso da bíblia de maneira um tanto controversa, uma insinuação clara de referência à Igreja.
Mas a polêmica não pára por aí. As cenas de tortura (psicológica e física) as quais Alex é submetido são de longe uma das coisas mais angustiantes já vistas em bons filmes.
 

Laranja Mecânica é um filme para se refletir, afinal, os anos passaram mas a pergunta fica no ar “Somos quem somos por que queremos? ou por comodismo e imposição social?”
Afinal, violência é ruim? Sem respostas genéricas. Pois, sem violência como punir os malfeitores e como saber quando parar? Temos livre-arbítrio?
O final do filme levanta ainda mais essas questões, e podemos ter certeza de uma coisa. Talvez tenhamos cada vez mais uma relação de amor e ódio com Alex, ou pena e ódio. Seja como for, estamos condicionados a mudar nosso pensamento após esse clássico.
Nossa nota de 0 a 10 é: 10. Havia alguma dúvida?

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