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Recentemente, mas não tão recente assim, a Netflix nos apresentou uma série de 18 curtas direcionado ao público maior de 18 anos, que tinham em comum 3 temas principais: Amor, Morte e/ou Robôs. Daí o nome da série.

Love, Death and Robots chegou encantando os olhos de todos e espantando com seu conteúdo adulto, mas logo em seguida trouxe discussões sobre machismo, identidade, abuso e até mesmo qual o valor da tecnologia ou se ela é dotada de valores.

Three Robots – Love, Death and Robots – Netflix

Pois bem, essas discussões já foram feitas em vários canais e eu gostaria de trazer aqui uma outra ótica desse assunto, vamos falar sobre a importância de Love, Death and Robot na indústria, quais os impactos dentro desse cenário e porque, afinal, a Netflix em parceria com o renomado diretor David Fincher (Seven, Clube da Luta), o artista visual Tim Miller e a produtora Blur Studio resolveram produzir algo tão inesperado.

Atualmente, o indústria audiovisual é mantida por algumas empresas/produtoras que compõe uma espécie de panelinha, afinal tudo que é produzido hoje em dia quando falamos de animação, vem das gigantes Pixar, Dreamworks e Disney.

The Witness – Love, Death and Robots – Netlflix

Nesse cenário as pequenas produtoras ficam com uma parcela ínfima de projetos e na sua maioria são aberturas de séries, cut scenes de jogos, trailers de cinema e pequenas inserções como terceirizadas. Uma dessas pequenas produtoras, lembrando que falo pequeno porque temos como parâmetros as gigantes, é a Blur Studio, responsável pela pós-produção de O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, Sonic – o filme, Planeta dos Macacos, Scott Pilgrim contra o Mundo. Ou seja, não é pouca coisa.

Mas se não é pouca coisa, então porque nunca ouvimos falar desse estúdio e ouvimos tanto sobre a Pixar (por exemplo)?

É aí, que entra Love, Death and Robots. Como uma tentativa de um pequeno estúdio mostrar que está no cenário, que existem outras produtoras capazes de trazer boas produções a ponto de concorrer com as gigantes do mercado. E pelo que vimos nesses 18 curtas apresentados, a Blur Studio tem mais potencial criativo e técnico do que jamais vimos.

Sonnie’s Edge – Love, Death and Robots – Netflix

Por fim, entendemos que, assim como a Blur, outros estúdios que até então estão nas sombras, podem se revelar e definir um novo patamar de qualidade em animações. Não é à toa que a Disney anunciou recentemente que não fará mais sequência, apenas títulos novos. Love, Death and Robots apresentou novos estilos de animação, trouxe uma quantidade representativa de criadores, adaptou e apresentou histórias incríveis e entregou uma série, que pode ser considerada como um aviso as grandes produtoras.

Não deixe de ver Love, Death and Robots na Netlfix e volte aqui pra conversar com a gente o que você achou.

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